ESCREVER OU FALAR SOBRE VINHOS E REGIÕES VINÍCOLAS ITALIANAS NUNCA FOI, NÃO É, NUNCA SERÁ TAREFA FÁCIL, PORQUE A "ENOTRIA" -A PÁTRIA DO VINHO"- COMO É CONHECIDA A ITÁLIA, GUARDA UM MUNDO DE INFORMAÇÕES SOBRE ENOLOGIA, QUE COBRE TODO O SEU TERRITÓRIO, DE NORTE A SUL, DE LESTE A OESTE, DOS VINHOS MAIS SIMPLES AOS MAIS SOFISTICADOS, DE TODOS OS TIPOS E CLASSIFICAÇÕES.
AQUI À ESQUERDA TEMOS A PIRÂMIDE QUALITATIVA DOS VINHOS ITALIANOS. A PARTIR DA BASE TEMOS OS VINHOS DE MESA, TEORICAMENTE OS MAIS SIMPLES, TEORICAMENTE PELA RAZÃO DE QUE EM QUALQUER PARTE DO TERRITÓRIO DA "BOTA" PODE-SE ENCONTRAR VINHOS DE MESA DE ALGUMA QUALIDADE. A COMEÇAR PELOS IGT (INDICAÇÃO GEOGRÁFICA TÍPICA), PASSANDO PELOS "DOC" (DENOMINAÇÃO DE ORIGEM CONTROLADA), ATÉ OS "DOCG" (DENOMINAÇÃO DE ORIGEM CONTROLADA E GARANTIDA), OS VINHOS PARA QUE POSSAM OSTENTAR EM SEUS RÓTULOS ESSAS SIGLAS DEVEM RESPEITAR OS "DISCIPLINARES" DE SUAS RESPECTIVAS REGIÕES, QUE SÃO CONJUNTOS DE REGRAS PARA A CONSECUÇÃO DE VINHOS DE CADA FAIXA AÍ MENCIONADA. ESSAS REGRAS TAMBÉM NÃO DEVEM SER LEVADAS MUITO A SÉRIO, SE LEMBRARMOS QUE OS GRANDES "SUPER TOSCANOS", CLASSIFICADOS ENTRE OS MAIS AFAMADOS E CAROS VINHOS DA ITÁLIA, LEVAM A SIGLA "IGT" E NÃO "DOCG" COMO SERIA O CASO, POR NÃO SEGUIREM AS REGRAS DO "DISCIPINARE" DA REGIÃO TOSCANA.
VALPOLICELLA: EM PRINCÍPIO, OS VINHOS NA REGIÃO DA VALPOLICELLA SÃO PRODUZIDOS ESSENCIALMENTE COM UM QUARTETO DE UVAS:
CORVINA, MOLINARA, RONDINELLA E CORVINONE. A CORVINA, A MAIS IMPORTANTE, SEMPRE ENTRA COM UMA PORCENTAGEM MAIOR NA COMPOSIÇÃO DOS VINHOS DA REGIÃO, QUE VAI DOS 30 AOS 95%, PODENDO SER SUBSTITUÍDA EM ATÉ 50% PELA CORVINONE; AS MOLINARA E RONDINELLA ENTRAM EM PORCENTAGENS MENORES, PODENDO SER SUBSTITUÍDAS POR OUTRAS CASTAS ADMITIDAS NOS "DISCIPLINARES" VALPOLICELLA QUE, "A PRIORI", NOS FAZEM CRER FÁCIL A COMPOSIÇÃO DOS SEUS VINHOS E, LOGICAMENTE, DE FÁCIL MEMORIZAÇÃO. COMO OS ENÓLOGOS DA REGIÃO TÊM À MÃOS OUTRAS UVAS PERMITIDAS, COMO AS
ROSIGNELLA, DINDARELA, FORSELINA, OSELETA, NEGRARA, SANGIOVESE, BARBERA, CABERNET SAUVIGNON, MELHOR TER EM MENTE O QUARTETO ESPECIFICADO ACIMA COMO ESTRUTURA BÁSICA DOS VINHOS DESSA REGIÃO.
CORVINA OU CRUÍNA MOLINARA RONDINELLA
UVA CORVINONE
HISTÓRIA:- FOI NUM DECRETO DO ANO DE 1.117, ASSINADO POR FEDERICO BARBA
ROSSA QUE APARECE PELA PRIMEIRA VEZ O TERMO "VAL POLESELA", TERMO ESSE CUJA ORIGEM ETIMOLÓGICA SE DISCUTE ATÉ OS DIAS DE HOJE, A TODO O MOMENTO, SEM QUE ALGUÉM POSSA SE FIRMAR COMO POSSEIRO DA VERDADE ABSOLUTA. TRÊS SÃO AS VERSÕES QUE ENTRAM SEMPRE EM DISCUSSÃO: A) - TERIA VINDO DO GREGO "POLYZELOS" QUE SIGNIFICA "MUITO ABENÇOADO", E ASSIM, POR EXTENSÃO, "REGIÃO MUITO ABENÇOADA"; B) - TERIA VINDO DO LATIM "PULCELLA", QUE NOS REMETE À HISTÓRIA DE UMA CAMPEZINA BEATA QUE PROTEGIA A REGIÃO, PRESENTE INCLUSIVE NO BRASÃO DA CIDADE DE S.PIETRO IN CARIANO, UMA DAS PRINCIPAIS CIDADES PRODUTORAS DA REGIÃO; C) - ENQUANTO PERSISTEM AS DÚVIDAS EM RELAÇÃO ÀS DUAS PRIMEIRAS OPÇÕES, A VERSÃO QUE MAIS SE APROXIMA DA REALIDADE E QUE PRIVILEGIA O LABOR PRODUTIVO DA REGIÃO, É O TERMO LATINO "VAL-POLI-CELLAE", CUJA TRADUÇÃO PARA O ITALIANO FICA "VALLE DALLE MOLTE CANTINE" - VALE DAS MUITAS VINÍCOLAS - DO LATIM "CELLAE" (CELLA - CANTINA EM ITALIANO) E (VINÍCOLA EM PORTUGUÊS).
NA IMAGEM À ESQUERDA O BRASÃO DA CIDADE DES.PIETRO IN CARIANO, ONDE APARECE A CAMPEZINA QUE SEGUNDO A LENDA ERA A PROTETORA DA REGIÃO, E QUE TERIA DADO ORIGEM AO TERMO VALPOLICELLA. NA FOTOGRAFIA À DIREITA UMA VISÃO GERAL DA
CIDADE DE S.PIETRO IN CARIANO, UMA DAS PRINCIPAIS COMARCAS DA REGIÃO DEMARCADA DA VALPOLICELLA.
GEOGRAFIA:- A REGIÃO ONDE SE LOCALIZA A VALPOLICELLA É UMA DAS MAIS BONITAS QUE EU CONHEÇO DA ITÁLIA. A NATUREZA FOI MUITO PRÓDIGA COM ESSA PARTE DO PAÍS, MISTURANDO MONTANHAS, PLANÍCIES E LAGOS, PARA DELEITE DOS SEUS HABITANTES. O MONTE LESSINI COM 1.800 METROS DE ALTURA E COBERTO DE NEVE NO INVERNO, AS PLANICIES VERDES E ENFEITADAS POR VINHEDOS SEM FIM E, COMPLEMENTANDO, O LAGO DE GARDA, O MAIOR DA ITÁLIA, COM 370 QUILÔMETROS QUADRADOS, 5 ILHAS, ATRAÇÃO MAIOR DE 2 PROVÍNCIAS ALÉM DA VERONESE, AS TRENTINA E BRESCIANA, ATRAÇÃO QUE RECEBE MILHÕES DE TURISTAS TODOS OS ANOS
ACIMA OS VINHEDOS DA VALPOLICELLA, NA FOTO A ESQUERDA O MONTE LESSINI COM 1.800 METROS DE ALTURA, E À DIREITA A ATRAÇÃO MAIOR, O LAGO DI GARDA
O RIO ÁDIGE:- O RIO DA REGIÃO É O ÁDIGE, SEGUNDO RIO ITALIANO EM COMPRIMENTO COM 41O QUILÔMETROS DE EXTENSÃO, DEPOIS DO RIO PÓ, E 4º EM VOLUME D'AGUA, ATRÁS DO PÓ, TICINO E TEVERE. NASCE NO VALE DI RESIA A 1.504 METROS DE ALTITUDE, NUMA LOCALIDADE CONHECIDA COMO TRÊS FRONTEIRAS, LIGANDO ITÁLIA, AUSTRIA E SUIÇA. PASSA NO CENTRO DE VERONA QUE É A CAPITAL DA PROVÍNCIA DO MESMO NOME, 12ª MAIOR CIDADE ITALIANA EM NÚMERO DE DE HABITANTES, COM ALGO EM TORNO DE 265.000 PESSOAS PELO ÚLTIMO SENSO REALIZADO.
O RIO ÁDIGE EM TRÊS MOMENTOS: A ESQUERDA, PERTO DA NASCENTE, CIDADE DE BOLZANO, NA REGIÃO DE TRENTO; À DIREITA A FOZ NO MAR ADRIÁTICO, PERTO DA CIDADE DE CHIOGGIA; EM BAIXO, A PASSAGEM PELA CIDADE DE VERONA, NOTANDO-SE NO ALTO À ESQUERDA O ANFITEATRO ROMANO, OBRA DE 2.000 ANOS PRATICAMENTE INTÁTICA ONDE SE REALIZAM GRANDES ESPETÁCULOS DE MÚSICA E TEATRO.
VALPOLICELLA CLÁSSICO: VINHO BÁSICO DA REGIÃO, SUA VERSÃO MAIS SIMPLES, É UM VINHO FÁCIL DE BEBER, FRUTADO, POUCO ESTRUTURADO, BAIXO NÍVEL ALCOÓLICO, QUE DEVE SER CONSUMIDO NO PRIMEIRO ANO APÓS A COLHEITA. EXISTE TAMBÉM A VERSÃO "
VALPOLICELLA SUPERIORE", MAIS ESTRUTURADO, COM MAIS CORPO, MAIOR NÍVEL ALCOÓLICO, MENOR ACIDEZ, QUE DEVE SER ENVELHECIDO DE UM A DOIS ANOS ANTES DE SER ENGARRAFADO. NA COMPOSIÇÃO ENTRAM AS UVAS CORVINA OU CRUÍNA (40/80%), QUE PODE SER SUBSTITUÍDA PELA CORVINONE ATÉ O MÁXIMO DE 50%; RONDINELLA (5/30%) E OUTRAS UVAS AUTORIZADAS ATÉ O LIMITE DE 15%, PORÉM COM UM MÁXIMO DE ATÉ 10% POR CEPA AUTORIZADA.
BARDOLINO: BARDOLINO É UMA "DOC" DA REGIÃO VALPOLICELLA QUE RECEBE SEU NOME DA CIDADE HOMÔNIMA, SITUADA ÀS MARGENS DO LAGO DI GARDA. NA SUA CONFECÇÃO SE UTILIZA A MESMA ESTRUTURA DE CEPAS DA REGIÃO, COM PEQUENAS DIFERENÇAS DE PORCENTAGEM DAS UVAS UTILIZADAS, EM RELAÇÃO ÀS PORCENTAGEM UTILIZADAS NA CONFECÇÃO DO VALPOLICELLA. DESSA FORMA A CONSTITUIÇÃO BÁSICA DO BARDOLINO É ESTIPULADA COM A CORVINA/CRUÍNA NUMA VARIAÇÃO DE 35/80%, QUE PODE SER SUBSTITUÍDA PELA UVA CORVINONE ATÉ O LIMITE DE 50%; RONDINELLA NUMA PORCENTAGEM ENTRE 10/40%, E MOLINARA NUM LIMITE DE PODE CHEGAR A 15%. OUTRAS UVAS AUTORIZADAS PODEM SER UTILIZADAS ATÉ O LIMITE MÁXIMO DE 20%, PORÉM COM UM LIMITE DE 10% POR CEPA. AUTORIZADA. O FATO QUE DEIXA MAIS COMPLICADA UMA DEFINIÇÃO MAIS PRECISA, COMO JÁ FOI MENCIONADO ACIMA, É QUE ALÉM DAS VARIANTES COLOCADAS, CADA VINÍCOLA "CANTINA" PODE RECORRER A OUTRAS ALTERNATIVAS, DESDE QUE AS UVAS UTILIZADAS SEJAM ADMITIDAS NO "DISCIPLINARE" DA REGIÃO.
TEMOS AQUI TRES FOTOS DA CIDADE DE BARDOLINO, ÀS MARGENS DO LAGO DI GARDA. UMA SEMANA PARA RODEÁ-LO, DESGUSTANDO VINHOS DA REGIÃO: INESQUECÍVEL!!! PRIMITIVAMENTE ESSE LAGO TINHA O NOME DE "BENACUS" DEUS ROMANO DAS ÁGUAS. PARA PRESENTEAR SUA AMADA AO LHE DAR UM FILHO, BENACUS CRIOU O LAGO E BATIZOU-O COM O NOME DE "GARDA"
RECIOTO DELLA VALPOLICELLA: O VINHO "RECIOTO DELLA VALPOLICELLLA" É UM VINHO "PASSITO", DOCE, MILENAR, QUE RECEBE SEU NOME DO TERMO "RECIA", QUE NO ITALIANO ARCÁICO SIGNIFICA ORELHA. O QUE É UM VINHO "PASSITO"?? É O VINHO VINIFICADO COM AS UVAS DEIXADAS EM ESTEIRAS POR UM PERÍODO QUE VARIA DE 100 A 120 DIAS, PARA QUE SEJAM SECADAS EM AMBIENTE AREJADO, E PARA QUE COM ESSA SECAGEM HAJA UMA CONCENTRAÇÃO MAIOR DE AÇÚCAR. QUANDO FRESCAS ESSAS UVAS DEVEM GARANTIR UM VOLUME ALCÓLICO DE 11%; APÓS A SECAGEM ESSA GARANTIA DEVE SUBIR PARA 14%. A FERMENTAÇÃO DO RECIOTO É INTERROMPIDA QUANDO AINDA HÁ UMA GRANDE CONCENTRAÇÃO DE AÇÚCAR, NÍVEL QUE FICA ENTRE 80/100 GRAMAS/LITRO. PRONTO O RECIOTO DEVE APRESENTAR UM NÍVEL ALCOÓLICO MINÍMO DE 12° (DOZE GRAUS)
NESSAS DUAS PRIMEIRAS FOTOS OS DOIS TIPOS DE SECAGEM, HORIZONTAL E VERTICAL, ONDE FICAM ATÉ 4 MESES.
NO SISTEMA HORIZONTAL SÃO FEITAS "CAMAS" CONFECCIONADAS COM HASTES DE BAMBU. ESSE TRABALHO É MINUCIOSO, ONDE OS CACHOS NÃO SÃO SOBREPOSTO E OS BAGOS COM QUALQUER TIPO DE DEFEITO SÃO ELIMINADOS. ESSAS UVAS "APASSICADAS" SÃO UTILIZADAS TANTO PARA O AMARONE QUANTO PARA O RECIOTO. NA FOTO EM BAIXO, AS UVAS JÁ "APASSICADAS". FINAL DO PROCESSO.
AMARONE DELLA VALPOLICELLA: O PROCEDIMENTO PARA A CONFECÇÃO DO VINHO AMARONE, O IRMÃO MAIS NOVO DO RECIOTO, SEU APARECIMENTO ACONTECEU JÁ NO SÉCULO XX, SEGUE O MESMO RITUAL OBSERVADO NA PRODUÇÃO DO IRMÃO MAIS VELHO, COM A DIFERENÇA BÁSICA QUE NESTE CASO A FERMENTAÇÃO NÃO É INTERROMPIDA, INDO ATÉ O EXAURIMENTO TOTAL DOS ACÚCARES CONTIDOS NAS UVAS "APASSICADAS", COM UMA TOLERÂNCIA RESIDUAL QUE PODE ULTRAPASSAR 3% (TRÊS POR CENTO). O AMARONE BÁSICO DEVE RESPEITAR UM PERÍODO DE 2 ANOS DE ENVELHECIMENTO EM BARRICA ANTES DE SER ENGARRAFADO, ENQUANTO QUE NOS
"RISERVA" ESSE PERÍODO DEVE SER ESTENDIDO PARA UM MÍNIMO DE 4 ANOS, A PARTIR DE 1º DE NOVEMBRO DO ANO DA COLHEITA. CONHECIDO COMO VERSÃO SECA DO RECIOTO, DEVE SEU NOME A PERDA DO TEOR AÇUCARADO DO RECIOTO, NÃO TENDO, PORÉM, NENHUMA CONOTAÇÃO COM SEU NOME, POIS NÃO TEM NADA DE AMARGO. VINHO ENCORPADO, DE ELEVADO TEOR ALCOÓLICO, QUE PARTE DOS 14° PODENDO CHEGAR ATÉ OS 17° GRAUS.
R I P A S S O:- O QUE É RIPASSO??? RIPASSO É UM SISTEMA DE VINIFICAÇÃO UTILIZADO NA REGIÃO DE VALPOLICELLA, ÚNICO EM TODO O MUNDO. NA COLHEITA, AS MELHORES UVAS SÃO SEPARADAS PARA O SISTEMA DE SECAGEM "APASSIMENTO", DESTINADAS A CONFECÇÃO DO VINHOS "RECIOTO" E "AMARONE", VINIFICAÇÃO QUE SE COMPLETA EM FINS DE JANEIRO/MEIO DO MÊS DE FEVEREIRO. TERMINADA A FERMENTAÇÃO, O VINHO AMARONE É RETIRADO PARA AFINAMENTO EM "BOTAS" - BARRICAS DE CARVALHO-, RESTANDO O FUNDO,
A BORRA, "VINACCIA" EM ITALIANO, "LIES" EM FRANCÊS, ONDE SE COLOCAM OS VINHOS JÁ PRONTOS "VALPOLICELLA", A FIM DE GANHAREM UMA ESTRUTURA MELHOR COM ESSA "CARONA" NO RESTOLHO DAS UVAS PASSAS DO "AMARONE". NOS ÚLTIMOS TEMPOS ALGUNS ENÓLOGOS NA TENTATIVA DE EVOLUIR O PROCESSO DO "RIPASSO", PASSARAM A USAR UM SISTEMA "MEIO-A-MEIO" ONDE, AO INVÉS DE COLOCAREM O VALPOLICELLA PRONTO EM CIMA DAS BORRAS DOS RECIOTO/AMARONE, ELES DEPOSITAM O VINHO JÁ FERMENTADO SOBRE UVAS PREVIAMENTE APASSICADAS E PRENSADAS, DETONANDO DESSA FORMA UMA SEGUNDA FERMENTAÇÃO. O VINHO OBTIDO POR ESSE PROCESSO, DO PONTO DE VISTA QUALITATIVO, FICA A MEIO TERMO ENTRE O "VALPOLICELLA SUPERIORE" E O "AMARONE"
VINACCIA: NESTAS DUAS FOTOS TEMOS A BORRA DO VINHO, QUE É UTILIZADA NA PRODUÇÃO DO VINHO "RIPASSO". O VINHO VALDOLICELLA PRONTO É COLOCÁ-LO SOBRE A BORRA, PARA DAR-LHE MAIOR ESTRUTURA, MAIOR QUALIDADE. EM ITALIANO O TERMO É "VINACCIA", EM FRANCÊS "LIES".
FECHAMENTO DAS GARRAFAS:- EM TODOS OS VINHOS PRODUZIDOS NA REGIÃO DE VALPOLICELLA O FECHAMENTO DEVE SER FEITO COM ROLHAS DE CORTIÇA, PERMITINDO-SE, PORÉM, NAS GARRAFAS ATÉ 0,375 MLS, O FECHAMENTO NO SISTEMA DE "SCREW TOP WINE BOTTLES" - GARRAFAS DE VINHO COM TAMPA DE ROSCA -
AS FOTOS MOSTRAM O SISTEMA DE GARRAFA "SCREW TOP WINE BOTTLE" E A CÁPSULA "SCREW CAP"
GARGALO DE UMA GARRA DE VINHO NO
SISTEMA "SCREW TOP WINE BOTTLES"
MUITO UTILIZADAS NAS VIAGENS AÉREAS.
VERONA A CIDADE DAS ARTES:- EU NÃO PODIA DEIXAR A REGIÃO DE VALPOLICELLA SEM CITAR DE FORMA SEPARADA A CIDADE DE VERONA, CONHECIDA NA ITÁLIA COMO "A CIDADE DAS ARTES", CAPITAL DA PROVÍNCIA DO MESMO NOME. VERONA É CONHECIDA TAMBÉM COMO A CIDADE DOS NAMORADOS, PELA SIMPLES RAZÃO DE QUE WILLIAM SHAKESPEARE UTILIZOU OS CENÁRIOS DA CIDADE PARA ESCREVER A SUA OBRA MAIS CONHECIDAS DOS BRASILEIROS, "ROMEU E JULIETA". NA CIDADE EXISTE UMA CASA QUE DIZEM TER MORADO A MUSA INSPIRADORA, VISITADA POR MILHARES DE NAMORADOS. VERONA TEM TAMBÉM UM ANFITEATRO ROMANO, UM DOS MAIS BEM CONSERVADOS QUE SE TEM NOTÍCIA, ALÉM DA "PIAZZA ERBE"
BRAZ CUBAS