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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

UVAS QUE EU TROUXE PARA O BRASIL

Alô Blogueiros:-
Como vocês irão notar, eu ainda estou engatinhando no uso desta ferramenta. Das uvas que eu trouxe para o Brasil e que já foram acima citadas, vou começar pela malvasia, que no século XVI era a coqueluche por todo o continente europeu.

Malvasia:- A origem dessa uva é a Grécia, muito difundida na região do Peloponeso, mais exatamente na cidade de Monemvasia, que é responsável também pela origem do seu nome. Essa origem grega é confirmada a partir do sinônimo "Alvarega" que significa "branca grega". Essa cidade-porto, fortificada, caiu em 1.248 em poder da República de Veneza, que passou a negociar o vinho por todo o mediterrâneo sob a égide de "Malvasie, I negozi di vino". O império romano, durante a invasão dos bárbaros por todos os seus domínios e com receio de perder o contrôle desse negócio, disseminou a Malvasia por todo o território italiano, que hoje apresenta uma diversidade muito grande, tanto organoléptica quanto sensorial, devido as grandes diferenças de "terroir" e condução das cepas encontradas nas diferentes regiões italianas. No Vinho Santo, por exemplo, da região Toscana, a malvasia é utilizada em pequena escala, para dotar esse vinho corpo, perfume e delicadeza, é envelhecido em barricas denominadas "caratelli" -plural de "caratello"-, específicas dessa região, que tem tamanhos que vão de 25 até 200 litros.

AS UVAS QUE EU TROUXE PARA O BRASIL


Alô Blogueiros!!!

Viram como eu já estou "antenado"?? Naquele 1.531 fui chamado pela corte portuguesa, onde me deram a incumbência de trazer para a ilha de Vera Cruz, não, Terra de Santa Cruz, não, não, nada disso: Brasil, é isso aí, Brasil, sil sil. Deveríamos partir para as terras descobertas além mar, com espécimes de cepas de uvas viníferas, porque conosco embarcariam padres católicos que viriam catequizar indígenas e rezar missas, necessitando, pois, de vinho para a celebração da santa missa. Já sabíamos "a priori" que não encontraríamos cepas autoctones -uvas nativas, do lugar-, no Brasil, mas a primeira pergunta não queria se calar: quais os tipos de uva que melhor se adaptariam aos trópicos, se essa fruta se sente melhor em climas temperados?? Após trocar idéias com Martim Afonso de Souza, comandante da nossa expedição e amigo do Rei, decidimos pelas brancas Malvasia, do Douro, Verdelho, da ilha da Madeira e Galego do Alentejo; A Tinta do Douro e Bastardo da ilha da Madeira foram as escolhidas para o vinho tinto. A seguir, e nos próximos blogs, tentarei defender o acerto das escolhas. . .

MALVASIA:-

A uva malvasia entra na composição, em pequena porcentagem, na composição do

Vinho Santo, que produzido na toscana, com o encargo de levar elegância e refinamento ao produto acabado. Essa uva

O QUE É O "BLOG DO BRAZ CUBAS"

Alô caros amigos:

Este é o meu blog, forma de comunicação moderna, coisa que nos tempos em que eu andava por estas bandas, nem sonhar. . . Através dele espero contribuir para que todos, brasileiros ou não, possam usufruir dos meus conhecimentos, agregados desde os tempos em que eu trouxe para São Vicente as primeiras mudas de "vitis viniferas ", até os dias atuais com essa tal de globalização, que detonou em nossa terra um verdadeiro "boom" de interesse em conhecer e degustar essa bebida maravilhosa que nos foi doada pela Criação. Com este blog, enquanto a página na WEB da confraria que leva o meu nome não entra em atividade, poderemos nos comunicar, debater, divergir, perguntar, responder; marcar reuniões e sugerir degustações, harmonizações; criar cursos, melhorar enfim o encantamento do nosso dia-a-dia.
BRAZ CUBAS